FARINHA,CLAUDIA / LOPES,HORÁCIO
Poesia como escrita de estados de alma, assumidos e
expostos sem recorrer a metáforas, símbolos ou
disfarces; apaixonada, expressa na interioridade da
primeira pessoa, apelando à identificação do outro e
com outro.
Um dilacerado sentimento de saudade, onde o futuro
não é uma realidade espiritual difusa, mas uma
realidade espiritual e pessoal para além do tempo, do
Cronos e suas entropias. Teimosa certeza, saudade do
futuro como Kairos, saudade desejo do amor Ágape.
Poesia como urgência da escrita, procura de renovados
lampejos de uma eternidade já entrevista, e com o
testemunho de uma comunhão vivida e partilhada.
- Emília Nadal, Pintora